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Quando o amor supera as dificuldades: pais acompanham filhos em hospitais da Rede Sesa

Robério, atualmente colaborador do Hias, veio de Tauá morar em Fortaleza para que o filho pudesse ser acompanhado pelo Programa de Assistência Domi...

11/08/2023 10h05
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

Robério, atualmente colaborador do Hias, veio de Tauá morar em Fortaleza para que o filho pudesse ser acompanhado pelo Programa de Assistência Domiciliar

No Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade onde as mães costumam estar à frente do acompanhamento de seus filhos nas alas de internação, o auxiliar de serviços gerais Robério Vieira emociona com sua história de dedicação e superação. Ele é pai de Robert Willy, ou Robinho, como é carinhosamente chamado pelos familiares e amigos. O adolescente de 14 anos tem paralisia cerebral é traqueostomizado e restrito ao leito.

Desde o início da vida de Robinho, a família dele vai ao Hias para obter o apoio multiprofissional necessário. O menino passou por inúmeras intercorrências e, aos sete anos de idade, enfrentou uma grave pneumonia, momento em que a vida dele esteve por um fio. Após esse episódio, foi recomendado que Robinho fosse acompanhado pelo Programa de Assistência Domiciliar (PAD) e por isso, Robério deixou a vida em Tauá, no interior cearense, e veio para Fortaleza. Para prover a família, se tornou vendedor ambulante de picolé.

A sua presença constante no Hias fez com que Robério conhecesse os profissionais da unidade. Foi quando surgiu a oportunidade de trabalho no próprio hospital, garantindo uma vida mais estável e uma mudança  definitiva. Para ele, que já tinha se tornado pai anteriormente, a sobrevivência de Robinho concretizou sua missão de vida na paternidade.

“Vejo os profissionais dedicados, lutando pela vida do meu filho. Robinho veio como uma missão para todos que passam por sua vida, nessa história de mais de 14 anos. Robinho é minha motivação de vida e sempre será. A vida dele pode ser passageira, mas sempre será o meu amor, uma história de vida que representa tudo para mim, uma missão que Deus nos deu”, declarou.

Para ele, o Hias é mais do que um local de trabalho, tornou-se uma família que abraçou o filho. Pessoas que os ajudam a superar obstáculos diariamente. “Sou grato a todos os profissionais do Hias pela vida do meu filho e sempre digo a todos: obrigado por vocês fazerem parte da vida dele. Fico muito contente de compartilhar a nossa história. Robinho tem um pai que nunca desistirá. O mundo pode até me abater, mas o meu amor por ele é infinito. É um presente na minha vida”, disse.

Pai acompanha filho na Neonatologia do HRN

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Francisco Auricélio Passos Vieira, 32, acompanha o filho na Neonatologia o maior tempo possível e se reveza nos cuidados da criança com a esposa

Pai pela terceira vez, Francisco Auricélio Passos Vieira, 32, é incansável na missão de cuidar do filho mais novo, José Antony, nascido no Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, no dia três de julho. O bebê teve uma atresia duodenal, um defeito embriológico do desenvolvimento do intestino, e, logo após o nascimento, precisou passar por um procedimento cirúrgico. O pequeno se recupera na Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (Ucinco) do hospital.

O setor de Neonatologia do HRN conta com entrada e livre permanência do pai das crianças internadas, entre 7h e 21h. E Vieira aproveita cada momento para estar com o filho o maior tempo possível. Ele se reveza com a esposa nos cuidados da criança. “Venho todos os dias. Chego logo no início da manhã e saio no final da noite. Minha mulher fez uma cesárea e também precisa descansar. Então, eu fico com ele de dia e ela fica de noite”, conta. O funcionário do setor administrativo aproveitou as férias e, em acordo com a empresa em que trabalha, pretende continuar acompanhando o filho com regularidade. “Só quero sair daqui quando levar meu filho e minha esposa”, garante.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Auricélio destaca os desafios de acompanhar o filho doente. “É desafiante, mas estou com fé de que vai dar tudo certo”, ressalta. Ele garante que sua presença é importante para o tratamento de saúde da criança. “O acompanhamento é maior. Quando vejo que meu filho tem qualquer necessidade, já chamo alguém para dar assistência”. Ele se diz realizado em ser pai. “Com certeza, eu me sinto realizado. Temos que criar frutos”, diz. Além de Antony, ele tem duas filhas de seis e 10 anos.

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