O Departamento de Educação Especial da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE) realiza nesta quinta-feira, 10, no auditório da Universidade Estácio-Unimeta, em Rio Branco, o II Workshop de Altas Habilidades e Superdotação, em comemoração ao Dia Internacional da Superdotação.
A chefe do departamento, Hadhianne Peres, explica que a Educação, por meio do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (Naah/S-Acre), comemora esse dia para que se possa identificar corretamente os talentos das escolas da rede pública, a fim de realizar os atendimentos.
“Muitas pessoas não conhecem esse trabalho e não sabem de fato o que é a superdotação e nem como se dá o processo de identificação, então”, relata.
Durante o workshop, estão sendo apresentados trabalhos dos alunos, como pintura, músicas e poemas, além de livros que já foram publicados. “A gente aproveita para divulgar os talentos; são trabalhos realizados ao longo dos anos e a gente tem um acervo de obras disponíveis aqui”, disse.
Para identificar um aluno com superdotação, o Naah/S recebe a indicação de que existe um talento na escola, quando se inicia um processo de identificação que dura entre seis meses e um ano. “Depois disso temos o atendimento, feito de acordo com a necessidade do aluno, que é encaminhado para uma sala de recursos em sua área de talento”, explica.
Entre os alunos que receberam atendimento está Evelyn Martins, que em 2021 publicou, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), seu livro II Bilhões de Segundos, uma coletânea de poemas que conta a história de Isabel, um personagem inspirado em sentimentos, sensações e também em mulheres importantes de sua vida.
“Essa ação de mostrar os trabalhos é muito importante, já que a superdotação não é valorizada e acaba sendo menosprezada e negligenciada, até por se assemelhar com características de outras pessoas especiais”, afirma.
Quem também mostrou seu trabalho no workshop foi a estudante Patrícia Silva. Atualmente, cursa medicina veterinária na Ufac, mas até o ano passado era aluna da Escola João Batista Aguiar, na capital. “Eu faço desenhos realistas”, conta.
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