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Com mesmo nome e profissão, pais e filhos da Rede Sesa dividem o amor pela medicina

Erirtônio Júnior é residente de cardiologia e almeja seguir a carreira de cardiologista intervencionista e atuar na hemodinâmica ao lado do pai Ins...

09/08/2023 14h05
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Erirtônio Júnior é residente de cardiologia e almeja seguir a carreira de cardiologista intervencionista e atuar na hemodinâmica ao lado do pai

Inspirado no pai, o médico José Erirtônio Júnior escolheu a cardiologia como profissão. Cursando o primeiro semestre da residência, no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), ele conta a alegria de poder conviver e aprender diariamente com seu maior exemplo, o cardiologista intervencionista, José Erirtônio Façanha Barreto, que atua há 35 anos na unidade. “Eu me sinto privilegiado – com todo o respeito aos meus irmãos – mas carregar o nome do meu pai, atuar na mesma especialidade e poder ter essa convivência intensa e proveitosa com ele me enchem de alegria e satisfação”, declara.

O patriarca, por sua vez, diz-se feliz e realizado por ter o filho caçula trilhando seus passos. “Eu nunca pressionei, mas para a minha alegria, meus quatro filhos escolheram a Medicina. O mais novo leva meu nome e, assim como eu, identificou-se com a cardiologia e almeja seguir meus passos. Eu me sinto lisonjeado”, confessa.

De pai para filho

Desde criança, José Erirtônio Júnior, sempre viu o pai trabalhar muito. Com plantões e urgências que não escolhem nem dia e nem hora, ele lembra que o pai estava sempre a postos para servir os pacientes. “Quando tinha as festas da escola quase sempre meu pai estava trabalhando. Mas apesar de não ter a presença física nestes momentos, ele sempre recompensava quando estava em casa e eu sabia que a ausência era por uma causa nobre”, lembra.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Foi dedicando tempo de qualidade e construindo memórias afetivas, que José Erirtônio – o pai – manteve-se presente no dia a dia dos quatro filhos. Tal presença e exemplo, certamente influenciou na escolha da profissão.O amor pela mesma especialidade, também foi natural. Tão logo iniciou a faculdade, ele, assim como os irmãos, acompanhou o pai em procedimentos, e viu de perto a rotina de trabalho. “Meus irmãos tiveram outras afinidades e optaram por outras áreas. A admiração pelo trabalho do meu pai me arrastou para a cardiologia: uma área polivalente, objetiva, baseada em evidências e de alta resolutividade. Eu amo tudo o que a cardiologia representa”, reforça.

Mãos que cuidam

Pautado nos ensinamentos cristãos, José Erirtônio sempre mostrou para os filhos a importância do cuidado com o próximo. Hoje ele vê as ações dos filhos e se orgulha. “Não tem nada mais gratificante do que o ato de cuidar, aliviar uma dor, um sofrimento, ofertar mais qualidade de vida, ou mesmo prolongá-la. Eu sempre procurei mostrar isso pra eles. Além de fazer o que se gosta, o ato médico nos permite fazer o bem ao próximo. Isso está enraizado na nossa fé”, reforça.

A parceria entre pai e filho ainda vai muito longe. Erirtônio Júnior pretende especializar-se em cardiologia intervencionista, mesma área de atuação do pai que já faz planos de futuro. “Um dia eu vou me aposentar e terei a oportunidade de ver meu trabalho ser continuado pelo meu filho, que é ligado geneticamente, amorosamente, afetivamente. É como se eu voltasse no tempo, voltasse a ser jovem”, planeja.

O filho assegura: “Existe a medicina baseada em evidência e existe a medicina baseada em vivência. Poder beber dessa vivência que ele tem, o que ele já viveu, me honra bastante. Sem medo de errar, 20% do que eu sei, aprendi na faculdade, os outros 80%, foi com o meu pai. Se conseguir ser 10% como ele, eu certamente serei feliz e realizado”, finaliza emocionado.

Pai e filho do HRVJ dividem rotina e amor pela profissão

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Pai atua no centro cirúrgico e filho trabalha na UTI do Hospital Regional Vale do Jaguaribe, em Limoeiro do Norte

Desde muito pequeno, José Ivamberg Nobre de Sena Filho viu o seu pai atuar como médico e ajudar pessoas por meio da medicina humanizada em Fortaleza e na região do Vale do Jaguaribe. Não demorou muito para que ele tomasse gosto pela profissão daquele que era a sua maior inspiração.

Formado em medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado e doutorado em cirurgia também pela UFC, o cirurgião-geral e oncológico do aparelho digestivo José Ivamberg Nobre de Sena foi o maior exemplo para que o filho trilhasse os mesmos caminhos. Há três anos, ele segue os passos do pai. “Desde a minha infância ele fala como é ser médico e o quão nobre é a profissão, então ele sempre me inspirou”, relata Filho.

Mesmo ambiente de trabalho

Atualmente, ambos são médicos lotados respectivamente no Centro Cirúrgico (CCG) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ), unidade da Rede Sesa. “Desde a faculdade eu o acompanho nos procedimentos cirúrgicos, sempre me inspirando muito, pois eu vejo que, além de ser meu pai, ele é um cirurgião diferenciado, em que a gente consegue ver o zelo com a conduta médica e em tudo que faz. Isso me inspirou muito. Eu tenho muito orgulho de tê-lo como pai”, enfatiza.

Ivamberg Filho ainda lembra que, nessa profissão, é preciso se doar muito. “Eu também sou pai de dois meninos e eu trabalho não para mim, mas para eles, tudo isso graças à minha profissão que foi uma inspiração do meu pai. Hoje eu estou passando pelo que ele passou: um sacrifício pela família, com muita horas de dedicação e trabalhando bastante”, destaca.

Da mesma forma, o pai diz que se sente muito orgulhoso de tê-lo como filho e colega de profissão. “A gente tem procurado pautar o nosso dia a dia demonstrando o apoio que nós precisamos dar aos nossos filhos. E ele é o exemplo disso: da nossa dedicação e do nosso apoio. Tudo que a gente pode oferecer em termos de dar oportunidade para ele”.

O pai ainda completa: a busca do filho pela mesma profissão foi natural. “Foi algo espontâneo e que nesse momento cabe a qualquer pai, ver que ele almeja seguir um bom caminho, dar todo o apoio possível e incentivar. Isso a gente procurou fazer e, graças a Deus, ele está aqui conosco e foi um dos que me incentivou a vir trabalhar aqui nesta instituição, então, de certa forma, há uma reciprocidade nessa relação. Eu tenho muito a agradecer a ele pelo empenho e pela dedicação na profissão. Tenho orgulho de hoje trabalhar com ele nessa instituição que é muito importante para nossa sociedade”, finaliza.

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