O incentivo à leitura a partir de atividades extracurriculares, a exemplo das festas e feiras literárias realizadas em toda a Bahia, é uma política educacional que vem sendo estimulada e apoiada pelo Governo do Estado. A prática baiana foi apresentada, nesta sexta-feira (28), na Feira do Livro de Maputo, em Moçambique, na África do Sul, da qual participou o ouvidor da Secretaria da Educação (SEC), Jocivaldo dos Anjos. “A experiência de nacionalização e internacionalização das feiras literárias da Bahia” foi o tema abordado na mesa de debate pelo representante da SEC.
Jocivaldo dos Anjos destacou, em sua fala, que a experiência de internacionalização das feiras literárias da Bahia se centra na coragem de definição da política de livro e leitura do Estado da Bahia. “A busca pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) se trata de um resgate histórico de fortalecimento do Estado mais negro no mundo fora de África, neste bicentenário. A possibilidade de ter escritores moçambicanos, além de Mia Couto e Paulina Chiziane, é muito importante para que a população baiana conheça Moçambique mais de perto e também permitir que Moçambique possa ter acesso às literaturas baianas”, destacou.
Para a Feira de Maputo, Jocivaldo disse que 107 livros de escritores baianos foram doados, a partir de uma ação articulada entre a SEC e Fundação Pedro Calmon. “A experiência da Bahia com feiras literárias não tem paralelo no mundo, até onde sabemos. A Feira de Maputo é uma grande vitrine, mas não tem a dimensão territorial da nossa, que foi muito bem acolhida aqui. O interessante é que, geralmente, os países mandam suas delegações, e não os estados. Então, a Bahia se destaca neste quesito de forma bem positiva e apresenta uma estratégia inédita”, completou Jocivaldo dos Anjos.
Diretrizes– O Governo do Estado desenvolve políticas de incentivo e acesso à leitura e ao conhecimento como elementos transformadores das relações sociais, com atuação em eventos literários no intuito de potencializar as diretrizes que fundamentam a leitura como prática social, em consonância com o Plano Estadual do Livro e da Leitura do Estado da Bahia (PELL). Nesta perspectiva, a Secretaria de Educação do Estado e a Secretaria de Cultura do Estado, através da Fundação Pedro Calmon, têm consolidado o estímulo dos estudantes da rede estadual nas feiras e festas literárias de todo o Estado, que, este ano, foram iniciadas em maio e prosseguem até dezembro.
Fonte: Ascom/SEC
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