Restando 15 dias para o término do prazo da campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) registra que 63,8% das propriedades do Estado já cumpriram com a obrigação. O período começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. Após o término da campanha, o transporte dos animais não declarados ficará proibido, visto a impossibilidade de se retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), e o produtor poderá receber as punições previstas em lei.
A atualização é fundamental para que a vigilância sanitária saiba onde estão os animais e como eles se movimentam no Estado, ajudando a garantir a condição de área livre de febre aftosa sem vacinação. Saber onde estão os animais, particularmente as aves, para agir de forma rápida e eficaz é importante sobretudo neste momento em que o País e o Estado, em particular, estão sob risco de gripe aviária em granjas comerciais.
A atualização é exigida para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda). Os produtores podem fazer de forma online pelo site da Adapar , em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento das prefeituras ou por meio do aplicativo Paraná Agro .
Segundo balanço parcial (16/06/2023), das 21 regionais da Adapar no Estado, 12 ainda não atingiram a média estadual. A de Curitiba é a que registrou o menor percentual de comprovação, com 45,8%. É seguida pela de União da Vitória, onde 49,8% dos proprietários de rebanhos fizeram o cadastro. Paranaguá vem em terceiro entre os que menos cumpriram com o dever, registrando 55,7%.
De outro lado aparece a regional de Toledo, onde 86,4% das propriedades já cumpriram com a obrigação. É seguida por Paranavaí, onde o índice chegou a 72,6%, e Umuarama, com 71% de atualização cadastral.
Em relação aos municípios, São Manoel do Paraná e São Jorge do Ivaí já completaram 100% das atualizações. Logo abaixo vem Nova Olímpia, com 98,3%, seguido de Ouro Verde do Oeste (97,8%) e Virmond (96,5%).
Na outra ponta, o pior índice é de Mandirituba, com apenas 24% das propriedades tendo cumprido com o dever. Quitandinha também tem porcentual baixo, com 24,8%, seguido de perto por Flórida, onde 26,5% das propriedades estão regularizadas em relação à atualização cadastral de rebanho.
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