A pactuação de metas corresponde ao ponto de partida do processo de mobilização para as avaliações externas (Saeb e Spaece), fortalecendo o planejamento estratégico das escolas com vistas a uma gestão para resultados de aprendizagem, fundamentado na ampliação do acesso, na garantia da permanência na escola, na redução das desigualdades e na ampliação das oportunidades educacionais.
“Essa pactuação nós realizamos para iniciarmos essa mobilização junto às escolas, aos professores e professoras, e estudantes. Então, cada Crede e cada escola recebe sua meta a ser alcançada”, explicou a secretária da Educação, Eliana Estrela. “Nós já estamos tendo nossas reuniões de alinhamento para cumprir essas metas”, completou.
A definição das metas a serem pactuadas é feita a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Ceará (IDE-Médio), das avaliações estaduais e do rendimento dos alunos. As metas são específicas para cada nível da gestão educacional: rede estadual, regionais e cada uma das escolas. Durante a reunião, o chefe do Executivo Cearense revelou que a meta do ano 2023, para a rede do Ceará, é de 4,69.
“É um número, mas esse número representa todos os estudantes que estão nas nossas escolas. Nós estamos com o nosso plano de ação, cada regional, cada escola, para que, em prol de cada estudante cearense, a gente possa alcançar essa meta e continuar sendo referência para o Brasil”, finalizou a secretária executiva.
“Quando a gente passa a olhar as estratégias desenvolvidas em rede, que é como trabalha o time da educação cearense, um time sincronizado em ações, em estratégias, em implementação de políticas públicas eficientes, observamos que elas fizeram com que índices de desigualdades, acentuados na pandemia, tivessem redução em 2022”, pontuou. “Nosso grande desafio será reduzir mais ainda essas desigualdades e estamos completamente focados nisso”, completou.
De acordo com o governador Elmano de Freitas, o Ceará tornou-se referência educacional para o país, com diversos resultados positivos na educação, como passar de 12ª melhor educação pública estadual no Ensino Médio, em 2015, para o 3º posto na edição 2021 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com 23 escolas entre as 100 melhores do Brasil, além da expansão do ensino integral.
“O Ceará acaba sendo o estado que todo o país está olhando. Todos que acompanham a educação olham para a gente, todos que acompanham a educação vão querer saber como estão as metas do Ceará. Então, o trabalho que estamos traçando aqui, em equipe, é decisivo”, pontuou o chefe do Executivo Cearense.