Na terceira onda de expansão do projeto estratégico Saúde em Rede, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) , a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba dá início às oficinas de formação e monitoramento de tutores dos municípios das microrregiões de Uberaba e Araxá.
Na etapa, um total de 38 profissionais foram capacitados em oficinas ministradas nos dias 25 e 26/4, no espaço do Centro Educacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Na próxima fase, os profissionais formados como tutores irão replicar as oficinas nas unidades laboratório dos municípios, ou seja, aquelas que vão desencadear o projeto em um primeiro momento, expandindo, na sequência, para todas as demais.
O processo de formação conta com dinâmicas baseadas em teoria e prática das principais atividades a serem realizadas nas unidades, além do contato com a plataforma de monitoramento do projeto.
Objetivos
Um dos principais objetivos do Saúde em Rede é recriar uma interface de comunicação entre atenção primária e especializada, promovendo a integralidade do cuidado com o paciente, assim como a continuidade de seu acompanhamento no território. Isso significa acolher novamente o usuário na atenção primária, após os procedimentos de consultas, exames e até alguns tipos de cirurgia, na atenção especializada.
Sheila Beatriz Oliveira, coordenadora da Atenção à Saúde da SRS Uberaba, explica que “a SES-MG investiu mais de R$12 milhões em recursos para a estruturação dos serviços de atenção especializada nas cidades pólo da microrregião Uberaba e Araxá. O investimento é voltado ao atendimento das linhas de cuidado prioritárias, pré-natal de alto risco, criança de risco, propedêutica do câncer de mama e colo de útero, além de hipertensão e diabetes de alto e muito alto risco em todos os municípios das regiões referenciadas”.
Além desses repasses, também foram entregues mais de R$ 1,5 milhão para a Atenção Primária durante esta etapa do projeto, nessas regiões.
Aline Tristão, diretora de Atenção à Saúde do município de Uberaba, afirma que o projeto vai fortalecer toda a rede de atenção à saúde.
“Se necessário, o paciente vai percorrer as duas linhas de cuidado, básico e especializado, utilizando os serviços do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) e também do Centro Municipal de Diabetes e Hipertensão (CEMDHI) e, assim que estiver estabilizado, volta à sua origem, na Atenção Primária à saúde. Dessa forma, a rede volta a conversar, integrando um trabalho que, com o tempo, foi ficando fragmentado”, finaliza Tristão.
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