Educação Rio Grande do Sul
Três estudantes de Novo Hamburgo vão participar da maior feira de ciência e engenharia do mundo
Três estudantes gaúchas representarão o Brasil e o Rio Grande do Sul na Regeneron ISEF (International Science and Engineering Fair), maior feira pr...
24/04/2023 12h30
Por: Redação Fonte: Secom RS
Manuela, Helena e Sofia vão representar o Estado na Regeneron ISEF, que acontece em Dallas, no Texas (EUA) -Foto: Luis Eduardo Selbach/Ascom Fundação Liberato

Três estudantes gaúchas representarão o Brasil e o Rio Grande do Sul na Regeneron ISEF (International Science and Engineering Fair), maior feira pré-universitária de ciências do mundo, que acontece entre os dias 13 e 19 de maio, em Dallas, Texas (EUA).

Alunas da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, elas desenvolveram dois projetos que foram premiados na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) 2022. O reconhecimento na mostra, considerada a maior feira de jovens pesquisadores da América Latina, credenciou as estudantes para o evento internacional.

Sofia Santos, de 18 anos, orientada por Sandro Auler, foi selecionada com o trabalho: Desenvolvimento de válvula exalatória alternativa por prototipagem rápida. As válvulas exalatórias são partes essenciais de um respirador mecânico. Durante a pandemia a falta dessa peça fez com que milhares de respiradores fossem desativados.

A jovem pesquisadora desenvolveu uma alternativa à válvula utilizando impressão 3D e materiais biodegradáveis e esterilizáveis. Com isso, foi possível reduzir em 90% o custo da peça, bem como o tempo de produção.

As estudantes Helena Moschetta e Manuela Machado, ambas com 19 anos, desenvolveram o projeto: Uso do grafeno associado a membrana inorgânica nanoporosa para o tratamento da água. Orientadas por Schana Andrea da Silva, elas produziram um material à base de grafeno (mineral inorgânico e poroso) que é capaz de absorver elementos contaminantes da água, como óleo de cozinha, por exemplo.

O novo material, além de ser uma opção ambientalmente amigável e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), pode substituir métodos tradicionais utilizados no tratamento da água, como o carvão ativado.

Texto: Ascom Fundação Liberato
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom