A chuva e as enchentes trazem inúmeras preocupações quanto aos agentes de contaminação. Além deles, é importante ressaltar que o pós-enchente trouxe um aumento considerável da proliferação do mosquito da dengue, ocasionando mais casos no Estado.
Mas as doenças respiratórias não deixaram de ser uma preocupação, mesmo tendo as doenças de transmissão hídrica, como a leptospirose.
Com o intuito de fortalecer ações estratégicas de monitoramento dos vírus respiratórios no Acre, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), realizou nesta terça-feira, 18, uma reunião com os núcleos de vigilância da Saúde.
O objetivo é intensificar as ações de monitoramento dos vírus respiratórios nos núcleos hospitalares de epidemiologia com a coleta e notificação dos casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG), garantindo uma vigilância ativa, sensível e oportuna diante do aumento de casos ou surtos não só no pós-enchente, tomando decisões rápidas no controle de doenças.
De acordo com Renata Meireles, responsável técnica pelo Núcleo das Doenças Imunopreveníveis da Sesacre, explanou que a Vigilância Epidemiológica de Influenza e Vírus Respiratórios tem como foco principal monitorar a circulação sazonal, com a detecção oportuna de novos subtipos de alta patogenicidade ou de novos vírus respiratórios.
“Convidamos representantes de unidades hospitalares e de laboratórios do estado para participarem dessa discussão, entendendo que o conhecimento da circulação dos vírus respiratórios, por meio do diagnóstico laboratorial, é fundamental para o desenvolvimento das ações de prevenção e controle das síndromes gripais”, salientou.
As unidades sentinelas para síndrome gripal no estado e todas as unidades hospitalares de referência para SRAG deverão atender aos protocolos de notificação e coletas laboratoriais para tomadas de decisões, diante do aumento de casos e surtos.
“A área técnica de influenza e vírus respiratórios tem realizado monitoramento diário, bem como contato direto com os núcleos hospitalares de Epidemiologia, por meio de assessorias técnicas presenciais e remotas, notas técnicas, informes e boletins epidemiológicos, a fim de garantir o cumprimento do protocolo de vigilância de influenza e outros vírus respiratórios”, apontou Renata Meireles.
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