ASecretaria da Saúde de Goiás(SES-GO), emite alerta para caso recente de malária em uma paciente de Anápolis. O caso é classificado como autóctone, pois a mulher não viajou para fora do estado. O único deslocamento realizado por ela foi a uma chácara em Aparecida de Goiânia, perto de onde já havia sido confirmado outro caso, em fevereiro último.
Em 2023 já são 67 casos notificados em Goiás – 34 confirmados e 33 descartados. Com exceção dos dois últimos casos, todos foram “importados” de outros estados ou países. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, explica que é preciso muita atenção da população e ação rápida das autoridades em saúde.
“A malária é uma doença que, se não for tratada, poderá evoluir rapidamente para a forma grave e complicada, levando a óbito.”
A Coordenação de Zoonoses da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-GO realiza, no local da provável infecção em Aparecida de Goiânia, o controle vetorial para reduzir o risco de transmissão de novos casos.
Realiza também pesquisa para captura do vetor responsável pela transmissão da doença, a fêmea infectada do mosquito Anopheles, e a busca ativa de sintomáticos na região em que os casos foram confirmados.
Para a população as recomendações mais importantes são:
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, com ampla distribuição mundial, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles.
Os sintomas são febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náusea e vômitos. O quadro clínico pode ser leve, moderado ou grave.
Na fase inicial, a malária se confunde com outras doenças infecciosas e não pode ser diagnosticada pela sintomatologia. Apenas o diagnóstico laboratorial confirma ou descarta a doença.
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