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Aziz critica fala de Bolsonaro: 'Estamos na mão dos chineses'

Omar Aziz (PSD-AM) acredita que afirmação pode prejudicar o recebimento de insumos para a produção de vacina contra covid-19

05/05/2021 16h17 Atualizada há 4 anos
Por: Redação Fonte: R7 - Plínio Aguiar, do R7
Na imagem, senador Omar Aziz (PSD-AM) na CPI - (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 05.05.2021)
Na imagem, senador Omar Aziz (PSD-AM) na CPI - (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 05.05.2021)

O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quarta-feira (5) que a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode prejudicar o recebimento de insumos para a produção de vacinas contra a covid-19.

“E a situação nossa em relação aos insumos vai piorar com essa declaração de hoje. Hoje foi ruim, viu. Ele chama de guerra química e tal, e aí a gente está dependendo, estamos na mão dos chineses para trazer o IFA”, afirmou Aziz.

“Nós não temos produção de IFA aqui e nem vamos ter tão cedo. Então, eu acho que não é o momento de cutucar ninguém. Não é o momento. Nem aqui entre nós”, completou.

As declarações foram dadas por Aziz durante depoimento do ex-ministro da Saúde Nelson Teich à CPI. 

Mais cedo, Bolsonaro voltou a criticar medidas restritivas de circulação para conter o contágio da covid-19, reclamou de críticas por ele não usar máscara e causar aglomerações com suas visitas inesperadas a cidades e bairros do Distrito Federal, e insinuou que o novo coronavírus poder ser fruto de uma guerra biológica.

"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês", afirmou Bolsonaro.

O presidente também disse ter pronto um decreto para "garantir o direito de ir e vir" dos brasileiros, que muitos pedem que seja editado, e que se for publicado "não será contestado em nenhum tribunal".

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