Geral P.I.S.T.A.
Reflexões: xilema, floema, poema
PROSA INVENTIVA (PRA) SORTÁ (OS) TREM ACUMULADO
20/10/2022 10h13
Por: Redação Fonte: Luís Fernando Gurgel e Souza

Vi uma árvore em seu inverno.

Viajei em uma ideia. A ideia da dualidade integrada da árvore.

Raízes profundas escondidas no escuro e embaixo da terra, invisível.

Galhos da copa que florescem na estação certa, mostrando vitalidade no visível.

São opostos que se integram, o formato deles são parecidos.

Em análise mais profunda, viajei que nossa rede de vasos sanguíneos e linfáticos é parecida com o sistema da árvore, xilemas e floemas.

Vi uma copa de árvore sem as folhas e a semelhança com a rede de vasos do pulmão.

Somos feitos da mesma fôrma. A natureza não é um recurso disponível para o homem.

Somos parte da natureza. Estamos no ciclo, deveríamos defender a harmonia. “Back to nature“.

“O que está em cima é como o que está embaixo”, diz a sabedoria hermética.

A natureza aplica com maestria essa máxima, traduz em poesia. Somos capazes de ouvi-la? Ou a mente, abarrotada de pensamentos, não é capaz de compreender a mensagem?

Na cabeça enevoada de preocupação, não brilha a luz do Sol. E lá não se reconhece a poesia.