Mulheres que resgataram a autoestima e qualidade de vida após o câncer de mama, por meio da prática da canoagem, participam do ato de lançamento do Festival Carranca Boat de Prevenção ao Câncer de Mama nesta sexta-feira (1º), a partir das 14h, no Dique do Tororó (ao lado do píer principal). O evento, promovido pela Federação Baiana de Canoagem, vai reunir atividades esportivas e culturais com apoio da Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Secretaria da Saúde (Sesab), além do Hospital da Mulher.
Duas equipes de Carranca Boat participarão do lançamento do festival e farão uma demonstração da modalidade. As embarcações, construídas para a prática, são ocupadas por 20 remadores (as) junto com um timoneiro e um ritmista. No total, 30 praticantes do esporte e que superaram o câncer de mama participarão do evento de lançamento, entre elas seis pacientes do Hospital da Mulher. A modalidade tem sido referência não só no esporte como também no fortalecimento da autoestima de mulheres vítimas da doença.
Sobre o Carranca Boat – trata-se de uma modalidade de canoagem adaptada do Dragon Boat pelo italiano Cesare Decarli, natural de Trento, na Itália. Ao chegar ao município de Paulo Afonso, no sertão baiano, há 14 anos, Cesare decidiu explorar o potencial esportivo do Rio São Francisco com a prática do Dragon Boat. Na localidade, o esporte ganhou o nome de Carranca Boat em homenagem à lenda regional de que a carranca protege as embarcações que navegam pelo Velho Chico.
Elas cantam reggae – O ato de lançamento do Festival, previsto para outubro, em Salvador, marca a abertura das comemorações do Julho das Mulheres Negras, período em que são realizadas atividades em alusão ao mês dedicado às mulheres negras, latino-americanas e caribenhas. Além da demonstração da modalidade esportiva, o evento contará com apresentações culturais como o show “Elas cantam reggae”, em homenagem ao Dia Internacional do Reggae (1º de julho), além de apresentações de mulheres do hip hop, DJ e grafiteiras.