Carrapatos são parasitas comuns de serem encontrados tanto no campo quanto nos centros urbanos. Estes aracnídeos que se alimentam do sangue de outros animais tendem a se proliferar mais nas épocas de chuva e em estações de umidade, como o verão, por exemplo. São também responsáveis pela transmissão de doenças graves como: a babesiose, que provoca, em animais domésticos e em bovinos, anemia, febre alta, palidez da pele e pode levar à morte; a febre maculosa (tifo), que ataca animais e humanos, causando vômitos, febre, falta de apetite, fraqueza e é potencialmente fatal; e a bouba, doença que provoca infecção na pele, ossos e articulações, causando úlceras graves e deformações nos membros e no rosto.
Por serem animais muito pequenos, e que começam sua jornada parasitária ainda na fase de larva, às vezes são imperceptíveis e adoecem algum pet ou animal de grande porte, como gado e cavalos, sem que as pessoas percebam. Os carrapatos também se hospedam em humanos e até que sejam percebidos, podem ficar dias ou semanas na pele. Em 2021, uma infestação de carrapatos foi registrada em Cascavel, PR, deixando a população em estado de alerta. A prefeitura da cidade teve que fazer uma ação de identificação e dedetização dos bairros atingidos.
Vinicius Finavaro, CEO da Off Pragas, empresa especialista em dedetização de carrapatos esclarece sobre as etapas de eliminação das pragas: “Na dedetização, é essencial realizar uma aspiração no ambiente, para diminuir a infestação rapidamente, depois recomendamos a aplicação de inseticidas com associações, que tratam todo o ciclo da praga.” Vinicius também explica que o cuidado deve estar nos animais: “é necessário tratar além do ambiente, o pet, pois ele é o principal vetor da praga. É necessário levar ele ao veterinário para realizar o tratamento junto com a dedetização”.
Em Contagem, MG, também em 2021, a prefeitura intensificou as ações de combate à febre maculosa transmitida pelo carrapato-estrela. Além do envio de agentes de saúde para averiguação de mais de 1.000 residências na procura por focos, a SMS também elaborou uma lista de cuidados necessários para minimizar os riscos de infecção, tais como: evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; usar roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato; remover um carrapato com uma pinça: pegá-lo com cuidado. Não apertar ou esmagar o carrapato, mas puxá-lo com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lavar a área da mordida com álcool ou sabão e água.
Vinicius Finavaro ainda afirma que não há ambiente 100% seguro e que os animais podem ser contaminados tanto dentro quanto fora de casa. Em passeios onde a grama é alta, os pets podem ser contaminados, pois estes locais propiciam a proliferação dos carrapatos. “Sabemos que nossos animais domésticos são como familiares para nós e cuidar da saúde deles é essencial. Dada a especificidade do cuidado necessário, é importante que especialistas sejam contatados para lidar com focos de carrapato e evitar problemas maiores com estes aracnídeos”.
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