Uma pesquisa recente feita pela MindMiners revelou que 76% das pessoas utilizam algum produto de cuidado com a pele. Ainda segundo o levantamento, 58% dos entrevistados começaram a cuidar da pele depois dos 18 anos e 42% antes da maioridade, especialmente a geração Z.
Já em relação aos meios de informação mais utilizados para conhecer e descobrir novos produtos de skincare, destacam-se as tradicionais consultas com dermatologistas (28%), seguidas pelas redes sociais especializadas (26%) e pelos conteúdos em sites e blogs especializados (26%).
De acordo com a dermatologista Ana Carulina Moreno, os números apontados pelo estudo refletem a popularização e o aumento do acesso à informação por meio das redes sociais, além da influência dos criadores de conteúdo.
“Esses fatores facilitam o conhecimento sobre produtos e skincare, além de estimular a adesão a hábitos saudáveis. Ver celebridades e influenciadores compartilhando suas rotinas motiva o público a adotar práticas semelhantes, impulsionando cada vez mais essa tendência”, afirma.
A base para os cuidados com a pele
Para quem deseja iniciar os cuidados básicos com a pele, a profissional destaca três pontos fundamentais. O primeiro é a limpeza com um sabonete específico para o tipo de pele do paciente. Em seguida, é preciso escolher um hidratante adequado às suas necessidades e, por fim, incluir o uso de protetor solar no dia a dia para prevenir danos causados pela radiação UV.
Quanto aos ativos dos produtos que devem ser considerados, a dermatologista destaca:
Já quem busca um resultado mais rápido ou apresenta condições cutâneas específicas, a dermatologista indica lasers e peelings. De acordo com ela, essas intervenções reduzem inflamações, aceleram a recuperação da pele, promovem a renovação celular de forma mais eficaz do que cosméticos tópicos isoladamente, uniformizam o tom, melhoram a textura e estimulam o rejuvenescimento em curto prazo.
Cuidados e restrições no uso de ativos
A médica também faz um alerta sobre os cuidados e restrições no uso de produtos com determinados tipos de ativos. No caso de peles sensíveis, deve-se evitar ativos muito abrasivos, como retinoides ou ácidos em altas concentrações, pois podem agravar a sensibilidade e causar irritações.
Para quem tem pele seca, a dica é evitar sabonetes com tensoativos agressivos, que removem em excesso a oleosidade natural e aumentam o ressecamento. Já as pessoas com excesso de oleosidade devem priorizar produtos com fórmulas leves e não comedogênicas, evitando texturas muito densas ou oclusivas, que podem intensificar a oleosidade e causar acne.
“É fundamental avaliar a indicação de cada ativo de acordo com o tipo de pele para evitar reações indesejadas. Por isso, o acompanhamento de um dermatologista é muito importante”.
Tratamentos para condições específicas
Em casos de condições mais específicas, a consulta com um dermatologista ajuda a identificar e tratar o problema de forma adequada.
“Doenças inflamatórias da pele, como acne, rosácea e melasma, frequentemente requerem tratamentos que vão além dos cuidados básicos de skincare, podendo envolver medicamentos tópicos e orais, além de acompanhamento laboratorial”, informa Ana.
Ainda de acordo com a médica, normalmente essas condições são crônicas e apresentam períodos de remissão e piora, exigindo ajustes constantes no tratamento. “O dermatologista é o profissional habilitado para avaliar cada caso, indicar o tratamento mais adequado e acompanhar a evolução do paciente, assegurando resultados mais eficazes e seguros”, finaliza.
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