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Chico Rodrigues parabeniza eleição de Trump e alerta para impactos no Brasil
O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (12), parabenizou a eleição de Donald Trump para a presidência ...
12/11/2024 17h58
Por: Redação Fonte: Agência Senado

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (12), parabenizou a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. O parlamentar destacou a vitória de Trump como um novo e positivo ciclo para o cenário internacional, com potenciais impactos para o Brasil. Ele ressaltou o fortalecimento das relações comerciais, especialmente no setor do agronegócio e de exportações com o surgimento de novas oportunidades.

— É importante destacar que em meio aos desafios também surgem oportunidades. Uma eventual guerra comercial entre Estados Unidos e China, por exemplo, pode abrir espaço para o Brasil no mercado global, favorecendo principalmente nosso agronegócio, que encontrará mais espaço para ampliar suas exportações de soja, carne e milho para o país asiático, como aconteceu na primeira gestão do presidente Trump — disse.

Por outro lado, o senador alertou que a valorização do dólar, impulsionada pela vitória de Trump, deve impactar a economia brasileira, com o aumento do custo dos produtos e insumos importados. Ele destacou que esse comportamento pode afetar a competitividade das exportações brasileiras e pressionar a inflação. O senador sugeriu que o país diversifique mercados e fortaleça o Mercosul para proteger a economia.

O parlamentar também advertiu que a expansão da exploração de combustíveis fósseis nos Estados Unidos e uma possível saída do país do Acordo de Paris podem impactar negativamente o Brasil nas questões ambientais e na capacidade de atrair investimentos no setor energético.

— Essa mudança na política energética norte-americana também representará importante ponto de inflexão para o Brasil, em momento em que o governo brasileiro luta internamente para conseguir explorar petróleo na margem equatorial. A expansão da produção norte-americana gerará mais oferta no mercado global e pressionará os preços internacionais do petróleo, desafiando países como o Brasil a manterem competitividade em suas operações e atraírem investimentos internacionais — argumentou.