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Polícia Civil deflagra operação ‘Energia Elétrica’ para combater furto de energia em Rochedo
Na manhã de hoje (30) a Delegacia de Polícia Civil de Rochedo e Perícia Criminal, com apoio da Energisa deflagrou a “Operação Elétrica”, com o intu...
30/10/2024 17h34
Por: Redação Fonte: Polícia Civil - MS

Na manhã de hoje (30) a Delegacia de Polícia Civil de Rochedo e Perícia Criminal, com apoio da Energisa deflagrou a “Operação Elétrica”, com o intuito de combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição de energia em imóveis na cidade de Rochedo.

A ação contou com três equipes policiais, uma equipe da perícia técnica e 15 equipes da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 11 imóveis na cidade.

Após diligências subsidiadas com dados da Energisa foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual as equipes realizaram fiscalizações e conseguiram confirmar essas ocorrências.

Ao final, oito pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia e autuadas por crimes como Furto de energia elétrica e Estelionato.

Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
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Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
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O delegado titular da DP de Rochedo, Roberto Duarte Faria, e Denise Simões, relações Institucionais da concessionária, esclarecem que o desvio, popularmente conhecido como “gato de energia elétrica”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas.

As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.