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Cabotagem ganha força como solução logística estratégica no Brasil
A cabotagem, ou transporte marítimo entre portos do Brasil, está se consolidando como uma alternativa estratégica na logística nacional. Segundo Va...
23/08/2024 18h28
Por: Redação Fonte: Agência Dino

A cabotagem, ou transporte marítimo entre portos de um mesmo país, tem se destacado no Brasil como uma alternativa eficiente para o transporte de cargas ao longo da costa. Esse crescimento é impulsionado por fatores como incentivos governamentais, melhorias na infraestrutura portuária e a crescente demanda por soluções logísticas que ofereçam maior segurança e economia.

Nos últimos anos, o setor de logística no Brasil tem enfrentado desafios significativos, como congestionamentos nas rodovias e o desgaste das estradas. Nesse contexto, a cabotagem surge como uma opção viável, permitindo a movimentação de grandes volumes de mercadorias com maior previsibilidade e segurança. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), o volume de cargas transportadas por cabotagem cresceu 11% em 2023, refletindo a crescente confiança das empresas nessa modalidade.

Valerio Barbosa, especialista em logística da Complex Multimodal, explica que a cabotagem alivia a pressão sobre as rodovias e contribui para a redução de emissões de carbono, alinhando-se às práticas de logística sustentável. "A cabotagem é uma peça fundamental para empresas que buscam otimizar suas operações, especialmente no transporte de grandes volumes ao longo da costa brasileira", afirma Barbosa.

A integração da cabotagem com outros modais de transporte, como o ferroviário e o rodoviário, é outro aspecto que fortalece essa modalidade no Brasil. "Essa integração possibilita uma logística mais ágil e eficiente, atendendo melhor às demandas do mercado", complementa Barbosa.

À medida que a cabotagem se consolida, as empresas ganham novas oportunidades para otimizar suas cadeias de suprimentos. "A cabotagem oferece um potencial significativo para melhorar a eficiência operacional", conclui Barbosa.