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Resultados do Ideb 2023 mostram que participação da Rede Estadual gaúcha em avaliações aumentou
Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, divulgados nesta quarta-feira (14/8) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pes...
14/08/2024 23h27
Por: Redação Fonte: Secom RS

Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, divulgados nesta quarta-feira (14/8) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelam que a Rede Estadual no Rio Grande do Sul manteve um rendimento constante nas notas de desempenho. Nesta edição, a participação dos estudantes gaúchos da rede pública aumentou em todas as etapas avaliadas.

No Ensino Médio, o percentual cresceu aproximadamente 70% em relação à prova anterior. A participação dos estudantes do 3º ano foi em torno de 44% em 2021, ao passo que a porcentagem subiu para 75% em 2023. No 5º e no 9º ano do Ensino Fundamental, o percentual de participação foi de 90% e 84%, respectivamente. Ao todo, mais de 132 mil estudantes de escolas estaduais participaram das provas no Estado.

A secretária de Educação, Raquel Teixeira, reforçou que os resultados demonstram uma realidade mais precisa, pois a pesquisa alcançou um escopo maior da Rede Estadual. "O recorde em participação passa a permitir o diagnóstico do desempenho em 1.668 escolas adicionais, considerando todas as etapas avaliadas frente a 2021. Esses dados serão utilizados para orientações pedagógicas focalizadas e melhor adaptadas às escolas da Rede Estadual", destacou.

Em relação aos níveis de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, o Rio Grande do Sul também está entre os Estados com os maiores índices. A nota padronizada, que são os resultados dos testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) organizados em uma escala de 0 a 10, apresentou uma retomada de patamares pré-pandemia. A proficiência em 2023 foi superior a 2021 em todos os anos e componentes, exceto Matemática no 9º ano.

No Ensino Fundamental da Rede Estadual, a nota padronizada do Saeb ficou em 6,1 no anos iniciais e em 5,2 nos anos finais. Já no Ensino Médio, a nota padronizada é de 4,7: a quarta maior entre os 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Desempenho no fluxo escolar

O fluxo escolar, outro componente do Ideb, que analisa a trajetória dos estudantes por meio das taxas de aprovação e reprovação, melhorou nas três etapas avaliadas, quando comparado com o período pré-pandemia. Na Rede Estadual, os indicadores de rendimento das taxas de aprovação, traduzidos em porcentagem, foram de 96% nos anos iniciais do Ensino Fundamental e de 90% nos anos finais. No Ensino Médio, o percentual ficou em 82%.

Em resposta aos desafios, Raquel ressaltou que, entre 2023 e 2024, começou a ser implementado o Programa de Estudos de Aprendizagem Contínua. “É um programa que visa suprir as aprendizagens deficitárias, atendendo uma educação equitativa e de qualidade, olhando para as desigualdades. Também criamos programas como o Todo o Jovem na Escola, incentivando a permanência em sala de aula, de forma que os estudantes possam concluir seus estudos sem precisar abandonar a escola para trabalhar”, detalhou.

Levantamento do Ideb

Na Rede Estadual, o levantamento do Ideb 2023 indicou que, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o Estado atingiu a nota de 5,8. Já nos anos finais do Ensino Fundamental, o indicador ficou em 4,7. Já no Ensino Médio, o indicador ficou em 3,9.

Os testes do Saeb foram aplicados entre os dias 20 de novembro e 1° de dezembro de 2023, quando o Estado enfrentava as consequências dos eventos meteorológicos do Vale do Taquari, que comprometeram o acesso a locais onde as provas estavam sendo realizadas.

É a primeira avaliação do Inep realizada após a pandemia da Covid-19, que afetou toda a rede de ensino e diminuiu a participação dos estudantes na prova de 2021. Os resultados, que avaliam a qualidade da educação a partir de provas de Português e Matemática e das taxas de aprovação nos anos finais das etapas de ensino analisadas são utilizados para orientar as políticas educacionais.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom