Em pronunciamento nesta quarta-feira (7), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) destacou que apresentou um projeto de lei para isentar do Imposto de Renda as premiações pagas pelo Comitê Olímpico Brasileiro ( PL 3.062/2024 ). Ele enfatizou a importância de valorizar os atletas brasileiros, fornecendo o suporte necessário para que continuem representando o país em competições internacionais.
— Qual é o problema de fazer isso agora, se vocês cobram mesmo os políticos para darem incentivo aos atletas? Isso cabe a nós. Não adianta só trazê-los aqui e fazer homenagem para eles. Isso não vai encher a barriga deles. Eles precisam mesmo é de estrutura, para poder, de quatro em quatro anos, dar orgulho para a população brasileira, como eles estão dando — disse.
Cleitinho ressaltou a necessidade de uma estrutura contínua para os atletas treinarem e competirem. Ele comparou os custos elevados da viagem da primeira-dama Rosângela Lula da Silva aos Jogos Olímpicos, que segundo ele foram de aproximadamente R$ 200 mil, com a situação da skatista Rayssa Leal, que, de acordo com o senador, teve sua premiação reduzida em R$ 38 mil devido à taxação. O parlamentar também mencionou a ginasta Rebeca Andrade, que, segundo ele, teria sido obrigada a pagar R$ 226 mil em impostos sobre as premiações que recebeu nas Olimpíadas. Para Cleitinho, esse valor seria mais eficaz se investido diretamente nos atletas.
— Só a viagem de Janja [Rosângela Lula da Silva] e comitiva aos Jogos Olímpicos de Paris custou R$ 200 mil. Agora, o governo vai pagar para a Rayssa, por essa medalha, R$ 102 mil. E não é o governo que paga, não, tá? Vamos falar a verdade: quem paga isso é você. Em quem você acha melhor investir: na Rayssa ou na Janja? E não precisava ser a Janja, não, poderia ter sido qualquer outra primeira-dama — criticou.
O senador Nelsinho Trad também apresentou projeto semelhante: o PL 3.047/2024 prevê, para os atletas brasileiros medalhistas olímpicos, isenção de Imposto de Renda sobre os valores pagos como premiação pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pelo governo federal ou por qualquer de seus órgãos.