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Parceria entre Governo do Paraná e Banco do Brasil amplia atendimento aos agricultores

Banco do Agricultor Paranaense beneficiou cerca de 4 mil produtores por meio do Banco do Brasil. Operações somaram R$ 532 milhões em investimentos...

09/07/2024 16h52
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
Foto: Evandro Fadel/SEAB-PR
Foto: Evandro Fadel/SEAB-PR

A parceria estabelecida entre o Governo do Estado e o Banco do Brasil, principalmente no programa Banco do Agricultor Paranaense, foi destacada durante a apresentação dos resultados do Plano Safra 2023/24 operacionalizado pelo banco estatal no Paraná. Em reunião transmitida para todo o Estado nesta terça-feira (09), a direção do banco também apresentou as propostas para o novo ciclo.

Somente no Banco do Brasil, aproximadamente 4 mil produtores foram beneficiados até agora pelo Banco do Agricultor Paranaense. Pelo programa, o Estado, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, operacionalizado pela Fomento Paraná, se responsabiliza por parte ou pela totalidade dos juros.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Mano Biazibetti, esses produtores rurais foram responsáveis pela liberação de R$ 532 milhões com subvenção de R$ 181 milhões pelo Estado. Desse volume, cerca de 60% foram destinados à agricultura familiar. Das linhas do Banco do Agricultor Paranaense, a mais acessada foi a de energia renovável, com 84% das operações.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, acompanhou o evento em Curitiba. “O Banco do Agricultor Paranaense é importante porque sinaliza onde devemos ajudar, principalmente o pequeno agricultor”, disse. “Quando o juro não cai tanto, o Estado precisa colocar um pouco mais, e existe disposição para pensar e ajudar naquilo que interessa”.

No total nacional, o Banco do Brasil colocou R$ 230 bilhões à disposição dos produtores no Plano Safra 2023/24. No Paraná, a carteira agro aportou R$ 31 bilhões. Foram desembolsados R$ 17,6 bilhões em cerca de 85,2 mil operações, das quais 52% foram concentradas na agricultura familiar. Para o novo ano-safra, o banco pretende investir R$ 260 milhões, o que daria 54,6% dos R$ 475,5 bilhões anunciados pelo governo federal.

Serão R$ 144 bilhões para a agricultura empresarial, R$ 24 bilhões para médios produtores, R$ 26 bilhões para a agricultura familiar e R$ 66 bilhões em títulos agro e cadeia de valor. Dentro das modalidades de investimento, a estimativa é financiar R$ 120 bilhões para custeio, R$ 44 bilhões para investimento, R$ 30 bilhões em comercialização e industrialização, além dos R$ 66 bilhões em títulos agro e cadeia de valor.

“Ficamos felizes por ver essa expressividade, principalmente da agricultura familiar no crédito. A gente tem uma percepção de que assistência técnica, crédito rural e apoio à comercialização mudam a vida das pessoas”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento. “O Paraná é tido como supermercado do mundo pelo trabalho que faz, pela capacidade que tem de produzir e de ter produtividade. Pode ser melhor e o crédito rural tem papel importante nisso”.

O superintendente do Banco do Brasil acentuou que Governo do Estado é parceiro em todas as frentes, mas em especial no agronegócio. “No Banco do Agricultor Paranaense somos grande agente operador, é um programa que nasceu no governo, mas foi uma construção conjunta, e o banco continua sendo parceiro”, disse. “Estamos dispostos a ajudar não apenas para construir, mas para operacionalizar e fazer acontecer as políticas do Governo do Paraná”, disse Biazibetti.

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