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Polícia Civil deflagra operação para combater furto de energia em Miranda
Nesta sexta-feira (17), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Miranda, com apoio da ENERGISA, da Delegacia Regional de Aquidauana e da Un...
17/05/2024 17h27
Por: Redação Fonte: Polícia Civil - MS

Nesta sexta-feira (17), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Miranda, com apoio da ENERGISA, da Delegacia Regional de Aquidauana e da Unidade Regional de Perícias de Aquidauana, deflagrou operação para identificar fraudes em medidores de energia de residências e comércios.

Após investigações do Núcleo Regional de Inteligência com dados da concessionária de energia elétrica foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia, razão pela qual as equipes policiais, peritos e de técnicos da Energisa foram aos imóveis para vistoria dos padrões de energia elétrica de 07 imóveis das cidades, nos quais foram constatadas as fraudes pela perícia oficial e os moradores conduzidos à Delegacia de Polícia de Miranda, sendo que uma pessoa foi presa em flagrante delito.

O furto de energia pode configurar os crimes dos artigos 155 e 171, ambos do Código Penal brasileiro. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestina que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado mensalmente aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas, que chegam a 175 milhões de Reais no Mato Grosso do Sul e que encarecem a conta em até 10%, conforme autorização da agência reguladora do setor, a Aneel.

As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.

Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS