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Zequinha comemora a presença de petróleo na Margem Equatorial
Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (11), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) celebrou o anúncio recente da Petrobras que confirmo...
11/04/2024 18h24
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (11), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) celebrou o anúncio recente da Petrobras que confirmou a presença de petróleo na Margem Equatorial brasileira, área que se estende no litoral desde o Rio Grande do Norte ao Amapá, passando pelo estado do Pará. A região engloba as bacias hidrográficas da Foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

O senador ressaltou a importância estratégica da descoberta, que, segundo ele, possibilita avanços econômicos e sociais com a exploração responsável dessas reservas. Ele apresentou dados de um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que estima a criação de 326 mil empregos diretos em decorrência da produção de petróleo e gás natural.

— A arrecadação seria de R$ 3,9 bilhões em tributos, além de R$ 5,9 bilhões em royalties e participações especiais. Somente o nosso estado do Pará teria um valor adicionado ao PIB de 10,7 bilhões e a geração de 51,7 mil empregos. Para um estado onde a informalidade chega próxima de 60%, falar em mais de 50 mil empregos diretos é uma notícia bastante alvissareira — disse.

Zequinha fez um apelo ao Ibama e ao Ministério do Meio Ambiente para acelerarem o processo de concessão da licença necessária para a exploração. Ele argumentou que, enquanto o petróleo continuar sendo uma fonte de energia, é importante garantir que o Brasil possa se beneficiar economicamente, da mesma forma como Suriname e Guiana.

— A Guiana, por exemplo, deve ter produção de 1,5 milhão de barris por dia até 2030. Todo mundo só fala em mudança de matriz energética, na questão dos biocombustíveis, no carro elétrico. Enquanto o petróleo for importante para a economia, para trazer qualidade de vida, para mudar as condições nas mais carentes regiões do Brasil, Norte e Nordeste, acho que nós temos que correr contra o tempo, porque daqui a 30 anos talvez o petróleo não seja tão importante mais para o consumo e para o desenvolvimento — alertou.