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Unimontes participa do Projeto Rondon na Operação ‘’Onça Cabocla’’ em Minas Gerais
A iniciativa envolve os ministérios que compõem o Comitê do Projeto Rondon com a parceria do Governo de Minas Gerais e dos municípios participantes
10/01/2024 16h49
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais

Entre os dias 12 e 27/1/2024 acontecerá a Operação Onça Cabocla do Projeto Rondon contemplando 12 municípios pertencentes ao estado de Minas Gerais. A Operação terá como centro regional a cidade de Montes Claros, no Norte de Minas. A abertura oficial acontecerá no dia 12/1, às 10h, no auditório do Colégio Tiradentes, em Montes Claros.

A iniciativa envolve os ministérios que compõem o Comitê de Orientação e Supervisão do Projeto Rondon, sob a coordenação do Ministério da Defesa, e contando com a parceria do Governo do Estado de Minas Gerais e dos municípios participantes.

Contará, também, com o apoio do Exército Brasileiro, nesta oportunidade representado pelo 55º Batalhão de Infantaria, Organização Militar do Comando Militar do Leste. A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) vai participar do Projeto como apoiadora junto de outras 15 instituições de Ensino Superior (IES), do estado do de Minas Gerais e dois do estado de São Paulo.

Nesta terça-feira (9/1), o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) , professor Wagner de Paulo Santiago, recebeu parte da equipe de coordenação do Projeto Rondon: a coordenadora de Comunicação Social, Lediane Queiroz, a coordenadora de Planejamento e Gestão, Adriana Nassia Talita de Sousa e a assistente técnica de comunicação, tenente Marília Milhomen Souza, no gabinete da Reitoria.

O Projeto Rondon é uma ação interministerial de cunho estratégico do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, destinada a contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais e visando ao fortalecimento da Soberania Nacional.

O nome do projeto presta homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), que foi um militar, sertanista e engenheiro, famoso por sua exploração de Mato Grosso e da Bacia Amazônica Ocidental e por seu apoio vitalício às populações indígenas brasileiras.

Operação Onça Cabocla

A Operação Onça Cabocla, do Projeto Rondon, contará com a participação de 252 professores e estudantes universitários, chamados “rondonistas”, que realizarão, de forma voluntária, ações que contribuirão para o desenvolvimento sustentável nas comunidades contempladas, por meio do emprego das habilidades universitárias, cooperando significativamente com o Desenvolvimento Nacional.

Cada município receberá, por duas semanas, dois IES com dez integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos por universidade. As duas equipes trabalharão com “oficinas” práticas, em diferentes áreas do conhecimento, Cultura, Direitos Humanos, Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

As equipes atuarão nos municípios de Brasília de Minas, Coração de Jesus, Glaucilândia, Guaraciama, Itacambira, Japonvar, Jequitaí, Juramento, Olhos D’Água, São João da Lagoa, São João da Ponte e São João do Pacuí.

Em Minas Gerais, o Projeto Rondon iniciou as atividades em 2006, com a Operação Minas Gerais. Desde então já ocorreram mais seis operações: Centenário da Comissão Rondon em 2007; Norte de Minas/Salinas e Norte de Minas/Montes Claros em 2008; Verão em 2009; Operação Catopê em 2014 e Operação Rondon Minas Gerais em 2022.

A continuidade do projeto no Brasil e em Minas, demonstra a importância e a força da parceria entre governos federal, estaduais, municipais e instituições de ensino superior que, juntos, unem forças para colaborar na busca por um futuro mais justo e sustentável para todos.

Ações multiplicadoras

Entre 2005 e 2023, o Projeto Rondon realizou 91 Operações, as quais levaram ações transformadoras a um total de 1.320 municípios, estando presente em quase todas Unidades da Federação. O projeto capacitou 25.127 rondonistas e formou mais de dois milhões de multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais.