De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, em 2022, houve no Brasil 612,9 mil comunicações de acidentes de trabalho (CAT) de trabalhadores com vínculo de emprego regular, o que representa um aumento de 7,2% na comparação com os registros de 2021. Do total de acidentes registrados, cerca de 2,5 mil resultaram em óbito. O órgão também estima que tenha havido, no mesmo ano, cerca de 116 mil acidentes não notificados.
O objetivo da entidade é utilizar os dados públicos disponíveis para favorecer a implementação de políticas de redução dos riscos inerentes ao trabalho, em complemento à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat), que em 2023 pretende priorizar a atenção aos riscos psicossociais relacionados ao trabalho.
Para minimizar tais riscos, deve haver a participação conjunta de trabalhadores e empresas em prol da prevenção de doenças e acidentes de trabalho. É o que afirma Felippe Prates, CEO da Novalogic, empresa especializada em infraestrutura crítica e data center. “No Brasil, precisamos avançar no que diz respeito à cultura de segurança nos ambientes corporativos, pois ainda falta conscientização”, avalia o especialista.
A segurança do trabalho (ST) constitui-se em um conjunto de medidas de prevenção que visam proteger a saúde física e mental dos colaboradores de uma empresa e reduzir riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, proporcionando um ambiente saudável.
Entre os avanços ocorridos nos últimos anos com relação à segurança do trabalho, o CEO da Novalogic destaca o fato de grandes organizações terem ficado mais exigentes para o uso de equipamentos modernos e de alta qualidade e a obrigatoriedade da realização de treinamentos de segurança, prevista em uma série de Normas Regulamentadoras (NRs), que foram criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Tais regras regulamentam os procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e à saúde do trabalhador, estabelecendo requisitos mínimos que as empresas são obrigadas a cumprir para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Para a redução dos índices de acidentes, Felippe Prates considera importante a substituição de tarefas perigosas e repetitivas, que colocam a vida do trabalhador em risco, por equipamentos automatizados e de alta tecnologia, como os robôs. “Por outro lado, investir em equipamentos de segurança de alta performance, manter áreas de risco sinalizadas, monitorar equipes e atividades, e fazer constantes treinamentos são diferenciais para ampliarmos a cultura de segurança nas empresas”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar https://www.novalogic.inf.br/
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