A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) entregou o título de doutor honoris causa ao engenheiro agrônomo José Luiz Petri, em sessão extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), nesta terça-feira, 29, no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), em Lages.
A sessão solene reuniu a comunidade acadêmica e convidados, no Anfiteatro Prof. Flávio Krebs Ramos, no Prédio da Agronomia, e teve transmissão em tempo real pelo Canal da Udesc no YouTube .
A outorga foi realizada pelo reitor da Udesc, Dilmar Baretta, junto do diretor-geral da Udesc Lages, André Thaler Neto, e do professor do Departamento de Agronomia, Léo Rufato. “Este é o título mais importante da academia, concedido por uma universidade de referência nacional e internacional”, afirmou o reitor.
Aprovado pelo Plenário do Consuni em julho, por meio da Resolução nº 31/2023 , o título foi concedido a José Luiz Petri por “ter contribuído ativamente, de forma notável, no desenvolvimento da cultura da macieira no Brasil”. O pesquisador é a sexta pessoa a receber a comenda da universidade.
O título de doutor honoris causa é concedido “às personalidades científicas nacionais ou estrangeiras que tenham contribuído, de modo notável, para o progresso das ciências, letras, artes ou esportes; e aos que tenham beneficiado, de forma excepcional, a universidade, o país ou prestado relevantes serviços à humanidade”.
“Me sinto muito orgulhoso e espero retribuir a homenagem com o meu conhecimento junto aos alunos, professores e produtores”, declarou Petri, durante a solenidade. A honraria é fruto de uma iniciativa de docentes do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Udesc Lages.
Relevância científica
Petri está entre os nomes mais importantes da fruticultura brasileira, por ter contribuído com o desenvolvimento da cultura da macieira no País. Além das macieiras, os estudos do pesquisador contribuíram com várias outras espécies, como pereira, pessegueiro e ameixeira.
Dentre muitas atividades para o desenvolvimento de tecnologias e cultivares, destacou-se especialmente pela maçã Fuji Suprema, que é a cultivar da Fuji mais plantada em todo o Brasil.
O pedido de concessão do título a Petri teve apoio de diversas entidades, como a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), a Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina (Amap), a Associação Brasileira de Produtores de Maça (ABPM) e a Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF).
Sobre o pesquisador
Natural de Santa Maria (RS), graduado em Agronomia e mestre em Fruticultura de Clima Temperado, Petri iniciou a pesquisar com fruticultura em 1971, quando passou a atuar com maior frequência na região de Fraiburgo, com a cultura da maçã e outras espécies.
Em 51 anos de trabalho no setor, atuou na antiga Associação de Crédito e Assistência Rural do Estado de Santa Catarina (Acaresc), depois Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária (Empasc), atual Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), onde foi pesquisador em Fruticultura de Clima Temperado até 2021. Também atuou pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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