A Comissão Intergestora Bipartite (CIB), constituída paritariamente por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde, indicados pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), aprovou nesta terça-feira (15), a descentralização do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen).

A descentralização abrangerá análises de qualidade da água para consumo humano e diagnósticos de doenças transmitidas por arboviroses (dengue, zika e chicungunya), bem como doenças negligenciadas como malária, chagas e leishmaniose.

As regiões beneficiadas incluem Bom Jesus, Floriano, Picos e Parnaíba. Além disso, a sede do Lacen em Teresina passará por melhorias estruturais significativas.

Para implementar essas mudanças nos municípios mencionados foram alocados R$ 3 milhões para adaptações físicas e aquisição de equipamentos. Enquanto isso, a sede principal em Teresina receberá um investimento de R$ 11,8 milhões para construção de novas instalações.

O diretor do Lacen, Fabricio Pires de Moura do Amaral, destacou que a descentralização visa oferecer resultados mais rápidos para os municípios. “A descentralização permitirá uma resposta mais ágil no controle da qualidade da água e no combate às doenças mencionadas”, explica.

A superintendente de atenção primária à saúde da Sesapi, Leila Santos, ressaltou que essa mudança aliviará a demanda sobre o Lacen e sua rede. “Com isso, vamos agilizar o controle das endemias sazonais”, declarou.

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