Equipe de Vigilância em Saúde da Sesa realiza ações em grandes eventos
Com a chegada de eventos de grande público na capital cearense, como o Fortal 2023 e Festival Halleluya, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) atuará no monitoramento de ocorrências com potencial de constituir uma emergência em saúde pública. As atrações começaram na quarta-feira (19) e seguem até domingo (23).
As ações estão sendo realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Sesa (Cievs Ceará e Regional SRFor) junto com a Vigilância em Saúde de Fortaleza. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa, Ana Cabral, explica que a vigilância de doenças e agravos durante o evento é realizada por meio do contato com pessoas presentes no evento, que buscam atendimentos nos postos médicos avançados (PMA), localizados dentro da estrutura dos eventos.
“Os profissionais da vigilância levam formulários e notificam aqueles atendimentos de pessoas com sintomas de interesse em saúde, como febre, diarreias, doenças exantemáticas e acidentes de trabalho. Nesse caso, se for identificado alguma doença ou agravo que necessite de uma resposta rápida pela saúde, haverá o encaminhamento necessário pela vigilância epidemiológica”, detalha.
A assessora técnica do Cievs Ceará, Kamilla Carneiro, conta que há um potencial aumento do risco de disseminação de doenças, em sua maioria de natureza infecciosa, por causa do grande número de pessoas durante a realização de produções artísticas e religiosas, como as citadas anteriormente.
“Não podemos descartar a possibilidade de introdução ou reintrodução de doenças em nosso Estado. Por esse motivo, faz-se necessário o fortalecimento de ações de saúde e o desenvolvimento de práticas específicas para detecção de potenciais emergências de saúde pública”, pontua.
A Sesa desempenha funções antes, durante e depois da realização dos eventos. “O setor foi designado para o planejamento e desenvolvimento de ferramentas de captura de dados e apoio logístico. Além disso, o Centro disponibiliza profissionais para a realização do monitoramento in loco, análises e divulgação dos dados, que acontece até 21 dias após o evento”, finaliza.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa, Ana Cabral, explica que a vigilância de doenças e agravos durante o evento é realizada por meio do contato com pessoas presentes nos locais, que buscam atendimentos nos postos médicos avançados (PMA) localizados dentro da estrutura de cada festival.
“Os profissionais da vigilância levam formulários e notificam aqueles atendimentos de pessoas com sintomas como febre, diarreias, doenças exantemáticas [doenças infecciosas ou alérgicas] e acidentes de trabalho. Se for identificado algum agravo que necessite de uma resposta rápida pela saúde, haverá o encaminhamento necessário pela vigilância epidemiológica”, detalha.