A coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Amazonas (Cerest-AM), Cinthia Santos, ressaltou que por mais que haja unidades do Cerest, é importante que os municípios tenham núcleos, coordenações ou referências, de acordo com a população.
“A gente espera que a partir da capacitação comecem de fato a desenvolver as ações em prol da saúde do trabalhador na sua localidade. O primeiro passo é articular com as unidades básicas de saúde que recebem todos os dias esses trabalhadores com queixas de dores na coluna e vários problemas de saúde. A partir disso, vamos fazer a notificação dos casos e ter os dados epidemiológicos de cada município”, disse.
O Cerest é uma estratégia do Ministério da Saúde e é responsável por dar suporte à rede de Vigilância em Saúde do Trabalhador. Já os municípios são responsáveis por executar as ações.
A coordenadora epidemiológica de Benjamin Constant (a 1.119 quilômetros de Manaus), Josivane Reis, que veio receber a capacitação na capital, explicou que por atuar no interior, às vezes é mais difícil se qualificar.
“Esse curso oferecido em Manaus é importante para que a gente melhore a nossa vigilância em saúde do trabalhador. Precisamos reforçar os cuidados e as medidas e assim, diminuir os números de acidentes. Aqui vamos aprender e voltar com o conhecimento para repassarmos aos colegas de trabalho”, explicou.