Dançarinos visitaram pacientes nos leitos, tiraram fotos com as crianças e trouxeram alegria para as crianças e suas famílias

O mês de junho já passou, mas a animação da tradicional festa junina marcou presença nos blocos de internamento do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará. Na manhã desta terça-feira (12), integrantes do grupo Ceará Junino caminharam e dançaram pelos corredores ao som do forró pé de serra, trazendo muita cor e alegria aos pequenos em tratamento na instituição.

A visita foi marcante para a paciente Júlia Sousa, 13, que recebeu, no mesmo instante da entrada dos dançarinos, a notícia de sua alta, e aproveitou para dançar no ritmo do forró. “Tornou o momento muito mais especial, não tenho nem explicação, foi mágico, maravilhoso. Hoje, completamos um mês e 12 dias no hospital, e estamos felizes de poder comemorar assim”, descreveu Keliana Sousa, mãe da garota.

Júlia, de 13 anos, comemorou a alta da internação dançando a tradicional quadrilha

Outro paciente que adorou a festança nos corredores foi Brian, de quatro anos, que ficou encantado com o brilho das vestimentas típicas de São João. “Estamos há cinco dias no internamento e para mim é algo inovador, eu nunca tinha visto. Ele acha muito legal ver os dançarinos, dá uma animada no dia deles”, declarou Rose Dias, mãe do pequeno.

Por sua vez, a técnica de enfermagem Raíssa Holanda, gastou o fôlego rodando sua saia imaginária, entrando totalmente no clima da festa e dançando junto com os visitantes. “Eu acho tudo, pois inclui as crianças. Elas já estão longe da sociedade por conta do tratamento clínico, e é uma oportunidade de vivenciar de perto as datas especiais. Eu sou super animada, adoro esse tipo de animação”, afirmou.

Integrantes do grupo Ceará Junino caminharam e dançaram pelos corredores ao som do forró pé de serra

A iniciativa de trazer a atração temática foi de Izabel Chagas, terapeuta ocupacional e coordenadora da Cidade da Criança do Hias, com o intuito de trazer alegria e descontração aos pacientes internados. “A gente sabe que o confinamento é difícil, sobretudo para as crianças. Com atividades como esta, além de amor e alegria, essas crianças têm chance de se recuperar e ter uma alta mais rapidamente”, disse.