Saúde Salvando vidas
Samu e Ciopaer realizam resgate aéreo em comunidades do Acre e do Amazonas
Mais uma vez o Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu) e o Centro Integrado de Operações Aéreas do Acre (Ciopaer) se uniram para sal...
06/07/2023 18h30
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Mais uma vez o Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu) e o Centro Integrado de Operações Aéreas do Acre (Ciopaer) se uniram para salvar vidas. Nesta quarta-feira, 5, duas pacientes foram resgatadas via transporte aéreo. As operações foram realizadas nos estados do Acre e do Amazonas.

Duas pacientes foram resgatadas via transporte aéreo. Foto: cedida

No primeiro resgate, o helicóptero do Ciopaer decolou de Rio Branco às 8h30, com a aeronave atingindo a Comunidade Céu do Mapiá, no município de Boca do Acre, do Amazonas, às 10h30.

A paciente, que apresentava suposta infecção pós-operatória de histerectomia, foi prontamente atendida pela equipe médica a bordo. Seu estado de saúde era considerado estável. Felizmente, o resgate ocorreu sem quaisquer intercorrências significativas.

O primeiro resgate ocorreu na Comunidade Céu do Mapiá, no Amazonas. Foto: cedida

Na segunda operação, a aeronave partiu às 11h30, de Rio Branco, em direção à aldeia indígena de Extrema, em Assis Brasil. O helicóptero pousou com sucesso no local às 15h30.

A paciente era uma gestante em situação crítica, com um histórico de duas gestações com natimorto. A indígena estava com 42 semanas de gestação, mas sem apresentar sinais de trabalho de parto. De acordo com os médicos do Samu, o feto estava na posição transversal e não havia contrações uterinas.

Grávida indígena foi resgatada de Aldeia, em Assis Brasil. Foto: cedida

“As pacientes foram encaminhadas para a Maternidade Bárbara Heliodora e se encontram estáveis. As operações foram bem-sucedidas e conseguimos prestar a devida assistência. Esse tipo de resgate é essencial, tendo em vista que muitas comunidades remotas no Acre, e, também, em estados vizinhos, enfrentam desafios significativos no acesso aos cuidados médicos adequados”, disse o médico do Samu, Manoel Albuquerque Neto.