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Estado inaugura o primeiro ambulatório especializado no atendimento à criança com epilepsia da Região Norte
Com o objetivo de qualificar o atendimento às crianças que estão em investigação da epilepsia e de fortalecer o acompanhamento das que já realizam ...
28/06/2023 20h41
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Com o objetivo de qualificar o atendimento às crianças que estão em investigação da epilepsia e de fortalecer o acompanhamento das que já realizam  o tratamento no estado, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), inaugurou nesta quarta-feira, 28, o primeiro ambulatório especializado no atendimento à criança com epilepsia da Região Norte.

Unidade é o primeiro ambulatório especializado no atendimento à criança com epilepsia da Região Norte. Foto: Odair Leal/Sesacre

O serviço funcionará na Policlínica do Tucumã, em Rio Branco, e atenderá, exclusivamente, pacientes com idades entre zero e 12 anos, referenciados de unidades básicas de saúde (UBS) em todo o estado. De acordo com o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, o ambulatório contribuirá para a consolidação da rede.

“A Saúde está trabalhando com ações planejadas e, de forma estratégica, voltadas para a prevenção. Esses atendimentos não serão porta aberta, ou seja, são pacientes regulados da atenção básica e que necessitam da assistência específica. Para casos de emergência, as nossas UPAs [unidades de pronto atendimento] e o Pronto-Socorro continuarão sendo a referência”, informou.

De acordo o secretário, Pedro Pascoal, o serviço garantirá qualidade no atendimento a essas crianças. Foto: Odair Leal/Sesacre

Para a gerente-geral da Policlínica, Luciana Carvalho, o ambulatório é um ganho para o estado. “É um momento histórico, onde vamos dar início ao que podemos chamar de projeto piloto. Aqui vamos poder filtrar os pacientes que realmente precisam do serviço”, disse.

O serviço funcionará na Policlínica do Tucumã, em Rio Branco, e atenderá, exclusivamente, pacientes com idades entre 0 e 12 anos. Foto: Odair Leal/Sesacre

“A nossa ideia é que as crianças que estão em investigação, ou que já possuem o diagnóstico fechado para a epilepsia, não fiquem sem atendimento, que sejam acompanhadas, e que tenham, devidamente, as suas receitas em dia. Daqui faremos, também, os encaminhamentos para outros serviços de saúde que se fizerem necessários”, explicou a neuropediatra Cholen Werklaenhg.

Pacientes referenciados de unidades básicas de saúde serão atendidos no ambulatório. Foto: Odair Leal/Sesacre

O que é a epilepsia

Conforme o Ministério da Saúde (MS), a epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

O diagnóstico da epilepsia é feito pelo neurologista, com base nos sintomas, no histórico clínico e através do exame físico. Foto: Odair Leal/Sesacre

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para os casos de epilepsia, desde o diagnóstico até o acompanhamento e tratamento necessários, inclusive o medicamentoso.

A neuropediatra, Cholen Werklaenhg. Foto: Odair Leal/Sesacre
A gerente-geral da Policlínica, Luciana Carvalho. Foto: Odair Leal/Sesacre
Foto: Odair Leal/Sesacre