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Escola Estadual Marechal Castelo Branco lança livro escrito por alunos e professores
A Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no município de Piquet Carneiro, lançou o livro “Li...
20/06/2023 15h10
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

A Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no município de Piquet Carneiro, lançou o livro “Livres para imaginar e criar”, composto por produções textuais de alunos e professores da unidade de ensino. A obra traz relatos em prosa e poesia, contemplando temas diversos, e teve publicação em formato impresso e virtual. O objetivo da ação foi despertar nos estudantes o prazer da leitura e da escrita. A realização contou com a parceria institucional da Secretaria Municipal de Educação de Piquet Carneiro.

Os textos selecionados para fazer parte da edição foram os considerados melhores e mais originais, entre aqueles escritos durante as aulas. A capa foi desenvolvida pela estudante Julia Stefanne Sales. Ao todo, 29 alunos e oito professores escreveram para o volume.

Acesse o e-book Livres para imaginar e criar

“Ter um texto publicado no livro é um sonho realizado. Não apenas para mim, mas também para muitas pessoas que tanto desejavam este grande dia. Uma felicidade imensa em poder dizer que faço parte dessa conquista, que ficará marcada em minha memória, em minha história! A produção desse livro me incentivou a querer mais, a escrever mais. Temos talentos na escola”, ressalta a estudante Vitória Lima, de 17 anos, que cursa a 2ª série na escola.

O coordenador pedagógico da EEMTI, Paulo Roberto Brito, lembra que a ideia de lançar uma obra com produções de alunos surgiu no ano de 2008. Agora, com a obtenção dos recursos necessários e a parceria que foi estabelecida, a realização tornou-se viável.

“Hoje, a partir das eletivas de Produção Literária e das aulas de Artes, foi possível reavivar o projeto. O livro tem sua primeira edição com tiragem de 120 exemplares, mais e-book postados em nossas redes sociais”, explica Paulo Roberto, observando ainda que a composição conta com a participação de alunos das três séries do Ensino Médio.

Foto: Reprodução/Secom Ceará

O estudante Francisco Iago Pereira, de 17 anos, cursa a 2ª série na escola e também teve um texto publicado no livro. O jovem enaltece a oportunidade de ter tido contato com áreas de conhecimento diversificadas, por meio dos componentes eletivos.

“Foi na aula de produção textual que eu descobri que amava escrever. A sensação de a mente ficar tão cheia de palavras que acabam transbordando para o papel. Foi-nos dito que tudo aquilo que estávamos escrevendo iria para um livro: imagina, um livro que eu escrevi! Lembro de ter pequenos ‘surtos’ o dia inteiro. E todos começaram a falar sobre o bendito livro. Isso foi no primeiro ano. O tempo passou, chegou o segundo ano, e logo nos primeiros meses a professora me disse que o livro estava sendo feito. Pouco depois, estava em minhas mãos. A sensação de ter um livro com textos meus, foi surreal! Li tudo no mesmo dia e só fico triste por não ter escrito mais nele. E agora, tenho orgulho de dizer que valeu cada segundo de espera”, revela Francisco Iago.

A professora Joana Ferreira, da área de Linguagens, aponta que foram praticadas diversas atividades relacionadas à interpretação e experimentação dos processos de produção textual, estudo dos recursos linguísticos, entre outras ações.

“Acreditando na capacidade dos nossos educandos de ler, refletir, escrever, criar e recriar, sonhamos com a criação de uma coletânea de textos produzida por eles e por nós, professores. Dessa forma, conseguimos, juntos, realizar o sonho de ter um livro simples, mas, muito significativo, ecoando as ideias, emoções e desejos. Nós, que fazemos a EEMTI Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, nos sentimos felizes com essa proeza e convictos de que estamos, mesmo diante de tantos desafios, conseguindo oportunizar ao nosso corpo discente espaços para que o protagonismo juvenil aconteça na nossa escola”, enfatiza Joana.